O Quarto do Menino
"No meu quarto que eu lia, escrevia, desenhava, pintava, imaginava mil projetos, criava outros mil objetos... Por isso, recebi o apelido de 'Menino do Quarto', título que adotei como pseudônimo e hoje, compartilho neste 'Quarto Virtual do Menino', o que normalmente ainda é gerado em meu próprio quarto". Bem, esse início já é passado; o 'menino' se casou (set/2008); há agora dois quartos, o do casal e o da bagunça... Assim, diretamente do quarto da bagunça, entrem e fiquem a vontade! Sobre a imagem de fundo: A primeira é uma reprodução do quadro "O Quarto" de Vicent Van Gogh; a segunda, é uma releitura que encontrei no site http://www.computerarts.com.br/index.php?cat_id=369. Esta longe de ser o MEU quarto da bagunça, mas em 2007, há um post em que cito o quadro de Van Gogh. Como disse, nada mais propício!!!... Passaram-se mais alguns anos, e o quarto da bagunça, já não é mais da bagunça... é o Quarto do Lorenzo, nosso primogênito, que nasceu em dezembro de 2010!
sábado, agosto 20, 2005
Este sou eu nas palavras de Cecília Meireles
Escreverás meu nome com todas as letras,
com todas as datas,
— e não serei eu.
Repetirás o que me ouviste,
o que leste de mim, e mostraras meu retrato,
— e nada disso serei eu
Dirás coisas imaginárias,invenções sutis,
engenhosas teorias,
— e continuarei ausente,
Somos uma difícil unidade,
de muitos instantes mínimos,
— isso serei eu,
Mil fragmentos somos, em jogo misterioso,
aproximamo-nos e afastamo-nos, eternamente,
— Como me poderão encontrar?
Novos e antigos todos os dias,transparentes e opacos,
segundo o giro da luz,
nós mesmos nos procuramos.
E por entre as circunstâncias fluímos,
leves e livres corno a cascata pelas pedras.
— Que mortal nos poderia prender?
Cecília Meireles.
Preciso dizer algo mais? Quem não irá se identificar com esta Biografia, ou seja, a nossa biografia não se escreve. Arrisco a dizer que nem mesmo uma autobiografia seria real!!! Por isso, quaisquer palavras, minhas ou de outrens a respeito de mim, serão apenas partículas...
domingo, agosto 14, 2005
Perdoe-me se eu morrer!
Assim tão sereno ir ao encontro de Jesus.
Partir sem adeus, sem nada dizer;
Naquele dia minha vida será paz e luz.
Perdoe-me se eu morrer ao entardecer,
Ir ao encontro tão sublime como escreveu Cecília[1],
Mas não disse ela que para a face de Deus ver,
Cristo é o único caminho para tremenda alegria.
Perdoe-me se eu morrer ao anoitecer
E levar comigo toda a palavra e sentimento
Que a você não pude, por isto ou aquilo, fazê-lo saber.
Pois saiba o essencial: aceite a Cristo, o Autor de tão grande salvamento.
Perdoe-me se eu, simplesmente, morrer;
Esta hora não sabida que não se pode escolher.
Afinal, com todos nós esta partida irá acontecer.De exemplo siga apenas um: Jesus, Aquele que pode te acolher!
[1] Referência ao poema de Cecília Meireles: “Falai de Deus com a clareza”, especialmente às últimas quatro estrofes: “Falai de Deus de tal modo/ que por ele o mundo todo/ tenha amor/ à vida e à morte, e, de vê-Lo,/ O escolha como modelo/ superior./ com voz, pensamentos e atos/ representai tão exatos/ os reinos seus/ que todos vão livremente/ para esse encontro excelente./ Falai de Deus”. In.: Melhores Poemas, seleção de Maria Fernanda. 8 ed. São Paulo: Global, 1996. p. 175-6.
O último final de semana de julho de 2005
quinta-feira, agosto 04, 2005
Pós formatura!!!
Não posso reclamar um minuto, um segundo que seja do meu círculo de amizades. Amizades fraternais. Beijão e abração para todos!!!